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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Aécim quer ajuda do além...



Parece que a coisa anda braba lá pros lados da casa do Aécim do Leblon. O senador mineiro que vive no Rio - e que não conhece o próprio Estado, a ponto de achar que conversa sobre a cidade da Campanha era referência à "campanha gaúcha" quando se tratava de referência à mais antiga cidade do sul de Minas -  já está apelando para benzedores e rezadores.

Diz o Ilimar Franco, da coluna "Panorama Político" de O Globo que Aécim mandou chamar João de Deus em Abadiânia o que pode ser pura perda de tempo, pois o médium goiano não se envolve em política apesar de tratar políticos. 

Será que o netinho de Ipanema e Leblon tá com a coluna torta de tanto se curvar aos interesses do mercado???

Espiritualidade

O médium João de Deus , que atende na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), foi chamado ao Rio, ontem, pelo senador Aécio Neves (PSDB). Nestes dias, sob seus cuidados, participam de uma imersão as atrizes Juliana Paes e Cláudia Abreu. O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) também fez consulta ontem com o médium.

Passou recibo...e foi tarde!!!

A ministra Helena Chagas, da Assessoria de Comunicação, passou recibo das críticas que lhe são feitas pela adoção do critério de "mídias técnicas" pelo qual a filha de Carlos Chagas - um ácido e azedo crítico dos governos do PT - direcionava a seu bel prazer verbas publicitárias para jornais como O Globo, Faia de S. Paulo, Estadão e TVs como a Globo e Band, para criticar o próprio governo que as patrocina. 

A coisa foi tão escancarada que o jornal "O Globo" em seu site na Internet, publicou na tarde hoje, longa matéria laudatória da mocinha... 

Essa já foi tarde...

Em carta de demissão, ministra de Comunicação responde a críticas do PT

  • Helena Chagas será substituída pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann
Luiza Damé 


A ministra Helena Chagas
Foto: André Coelho/2-1-2011 / Agência O Globo

       A ministra Helena Chagas (André Coelho/2-1-2011 / Agência O Globo)
BRASÍLIA - A ministra da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Helena Chagas, na carta de demissão à presidente Dilma Rousseff, respondeu às críticas do PT de que não destinava verbas de publicidade para a mídia alternativa. Helena disse que manteve o “critério da mídia técnica”, adotado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o cadastro de veículos foi ampliado, totalizando 9.963 em todos os estados brasileiros. A carta foi divulgada nesta sexta-feira pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.
Na carta, ela agradece à presidente pela oportunidade e confiança nos três anos em que ficou no governo. Disse que foi “um período de significativas realizações do governo, cuja divulgação se deu com todo o entusiasmo e engajamento desta secretaria”. A ministra afirmou que preservou e aprimorou o critério da mídia técnica, o que possibilitou “a oportuna e equilibrada publicidade governamental de tais ações públicas, trazendo ao cidadão informação clara e objetiva a respeito de seus direitos e das oportunidades que lhe eram postas”.
Helena diz que formalizou o pedido de demissão “conforme entendimentos anteriormente mantidos”, logo na abertura da carta de demissão.
“Acredito ter contribuído, com meu trabalho e com o esforço dos servidores da Secom, para a imagem positiva que V. Exa. e seu governo têm junto aos brasileiros, como justo reflexo do desempenho da gestão pública nesses tr~es anos em que tive o privilégio de compor seu ministério”, afirmou.
Ela será substituída pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann. Helena não deverá participar da campanha eleitoral de Dilma e entrará em quarentena, conforme prevê a legislação.

A censura para especular...

Já se sabe que a grande imprensa, a chamada Mídia da Casa Grande, joga no quanto pior, melhor e sempre do lado contrário ao do Brasil. Agora fica bem claro que essa mesma mídia atua também do lado do especuladores que querem jogar o preço das ações da Petrobras ao chão para comprar na baixa e guardar no cofre na alta.... 

Essa nota que o Portal Petrobras Fatos & Dados publicou não sai nas páginas de O Globo, Veja, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo...


Novos poços aumentarão produção no pré-sal em 2014

A produtividade dos campos descobertos na camada pré-sal é elevada.


A média por poço em operação comercial, no Polo Pré-sal da Bacia de Santos, tem sido da ordem de 25 mil barris de petróleo por poço por dia, maior do que a registrada no Mar do Norte (15 mil barris de petróleo por poço por dia) e no Golfo do México (10 mil barris de petróleo por poço por dia).


A entrada em operação de novas plataformas e o início de operação dos 22 novos poços produtores em 2014 contribuirão para o alcance de novos recordes de produção no pré-sal ao longo deste ano.








Fonte:http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/

Dez tostões de mel coado...



Essa história do "transalão" com os desvios e propinas para o metrô e a CTPM em São Paulo ainda vai render boas risadas. A última foi para a notícia publicada ontem no Estadão na qual se diz que um dos principais acusados não sabe de quem recebeu os 550 mil dólares da propina pelo dinheiro desviado... 

Como se trata de quantia insignificante, ou como diria meu avô "dez tostões de mel coado", fica mesmo difícil se lembrar de quem vieram as moedinhas... 

É impressionante!!!

30.janeiro.2014

Ex-diretor da CPTM diz não se recordar de quem recebeu US$ 550 mil

Em depoimento à Corregedoria do governo Geraldo Alckmin, em outubro, João Zaniboni disse apenas que fez ‘consultorias’
por Fausto Macedo, Fernando Gallo e Mateus Coutinho

A conta Zaniboni não fecha. Em depoimento à Corregedoria-Geral da Administração (CGA), em 25 de outubro, o engenheiro João Roberto Zaniboni, ex-diretor de operações e manutenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), disse não se recordar das empresas para as quais prestou consultorias. Por esse trabalho ele recebeu cerca de US$ 550 mil em uma conta bancária de sua titularidade na Suíça, entre 2000 e 2002.

Zaniboni é acusado de ser recebedor e intermediário no pagamento de propinas a políticos e agentes públicos do Estado de São Paulo. Ele foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e crime financeiro no inquérito que investiga o cartel metroferroviário que teria operado entre 1998 e 2008, período dos governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Ele depôs na CGA, braço da Casa Civil, no dia 25 de outubro, perante os corregedores Alexandra Comar de Agostini, Cristiane Marques do Nascimento Missiato, Maria Helena Barbieri Maganini e Ricardo Nogueira Damasceno.

Zaniboni lembrou-se com riqueza de detalhes de diversos e antigos projetos da CPTM, da década de 1990, contemporâneos aos pagamentos que recebeu na Suíça. Mas sobre esses pagamentos alegou não se lembrar das fontes.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

E ainda temos que ler besteiras...

Está lá na página de hoje do Portal G1 - da Grobo dos Irmãos Marinho - com todas as letras e em manchete: 


 
Índice é a média dos 12 meses. Em
dezembro, desocupação recuou a 4,3%.
Santander lucra R$ 5,7 bilhões

E mais embaixo:

Vendas de shoppings crescem 8,6% no país em 2013, diz associação

Mercado registrou um faturamento de R$ 129,2 bilhões.
Balanço foi divulgado pela Associação Brasileira de Shoppings Centers.


E os tucanos estão preocupados com o prato que a Dilma comeu e pagou em Lisboa...

E ainda criticam a Dilma...

Olha só o absurdo dessa notícia que o Élio Gaspari - o italiano que mais odeia o Brasil - não comenta nas suas defesas do "caixa da viúva"...





Senador do PSDB paga 7,5 mil em jantar e bota na conta do Senado

Uma matéria que, evidentemente, não virou manchete e nem destaque na capa do Estadão é bastante reveladora do udenismo de um certo partido. Ou do faça o que eu digo, mas não faço o que eu faço.

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), segundo o jornal, teria bancado um jantar na Churrascaria Porcão de R$ 7.567,60 para os amigos e correligionários e colocou na conta do viúva, como gosta de dizer o Elio Gaspari. A viúva, no caso citado, foi representada pelo caixa do Senado Federal.

No dia da emissão da nota fiscal do rega-bofe, o plenário do Senado foi palco de uma homenagem ao falecido pai do parlamentar, o ex-senador e ex-governador da Paraíba Ronaldo Cunha Lima, falecido em julho de 2012. Vários parentes, amigos e colegas foram a Brasília para participar do evento. E pelo jeito não estava acertado que cada um deveria pagar a sua parte na conta da festança.

Além de Cunha Lima, aparece em destaque na matéria do jornal, que o refinado paladar do senador Fernando Collor (PTB-AL) também é problema nosso. O Senado teria reembolsado três contas no restaurante Kishimoto, cada uma delas custando pelo menos R$ 1 mil. A assessoria do parlamentar teria informado que os valores são usados para a alimentação dos funcionários do gabinete, gasto que é permitido pelas normas do Senado.

Na Câmara, a liderança do PSDB também é a campeã na apresentação desse tipo de nota. A preferência é pelo restaurante Coco Bambu, rede especializada em frutos do mar. Nos primeiros sete meses deste ano, foram 14 notas com valores entre R$ 1.280 e R$ 2.950. O valor total desembolsado pela Câmara nesse caso foi de quase R$ 27 mil.

Ou seja, pode-se falar o que quiser do tucanato, mas não se pode criticar o paladar sofisticado da turma. Quando banca gastos do PSDB, o contribuinte ao sabe que não está pagando uma simples tapioca de R$ 8,30,fato que levou o ex-ministro Orlando Silva a se explicar em todos os jornais. É Arnaldo, a regra da mídia também é clara. Para uns pode, para outros não.

http://revistaforum.com.br/blogdorovai/2013/10/20/senador-do-psdb-paga-75-mil-em-jantar-e-bota-na-conta-do-senado-pode-isso-arnaldo/

O baba-ovo da GloboNíus...

Simplesmente asquerosa a cobertura feita ontem pela inefável GloboNíus no "Jornal das Seis" para o "Discurso sobre o Estado da União" o pronunciamento anual do Presidente americano diante do Congresso daquele País. 

  

Sandra Coutinho, correspondente da emissora nos Estados Unidos e a descabelada Leilane Neubarth, sempre pronta a botar abaixo qualquer coisa que prestigie o Brasil, se revezaram em abobrinhas e elogios a Barack Obama e seu discurso, com direito a detalhes de fotos, sorrisos marotos, sinal de positivo e outros quetais que nunca se vê em relação ao Brasil. 

Chega a ser humilhante esse servilismo que há bem tempo nos acostumamos a considerar "o jornalismo americanalhado" praticado por certas figuras da mídia brasileira. 

Ô raça!!!... 

Minha "anta", minha desdita...

Diego Mainardi é aquele ítalo-brasileiro - nada a ver com o Élio, o italiano que odeia o Brasil - que vive de falar mal do nosso País no Manrratan Conexion, ou coisa que o vale, nas telinhas da GloboNíus. 

Ontem, o "Tijolaço" do Fernando Brito publicou esta pérola: 

E-mail para o Mainardi: 

D. Beatriz já tem três vacas e não vai vendê-las para a Amazon


minhavacaminhavida

Recebi uma cópia deste e-mail, que não sei se é real ou imaginário,e reproduzo, sem a indiscrição de mencionar o autor, que não quero ver sujeito aos ódios da blogosfera governista…
Caro Diego Mainardi, Chamo sua atenção para esta matéria do Estadão, que trata do microcrédito voltado ao produtor, que teria atingido R$ 4,8 bilhões. Está bem que é bem pouco perto do crédito total do país – R$ 1,2 bilhôes – mas o fundamental é a grave denúncia contida no texto. Cuidado para não cair da gôndola, aí em Veneza. Você acredita que uma tal de Beatriz Rocha, de 37 anos, desviou dinheiro do Bolsa-Família para comprar duas vacas de leite e, agora, com este dinheiro subsidiado do microcrédito comprou mais uma e um freezer para guardar o leite que vende? É uma senhora que, embora loura, faz aquele tipinho ancho da Luiza Trajano, é uma pessoa também humilde e de poucas luzes e não percebeu que o futuro do mercado leiteiro é a Amazon e sua incrível capacidade de entregar o leite através de drones, não é? É uma mentalidade atrasada, porque você vê na foto que a vaca subsidiada nem mesmo de raça é, apesar de se chamar “Ariana”. Baixa produtividade, como tudo o que estes criptocomunistas arcaicos tem feito aqui. O título de “Minha Vaca, Minha Vida” bem se adequa à mansuetude bovina deste povinho, embora a classe média esteja fazendo o possível para – literalmente – incendiar o clima nestas vésperas de Copa do Mundo. Voltando ao “crédito”, que é como chamam esta esmola eleitoreira: eles, claro, fazem como a D. Luiza e o Serasa: negam que a inadimplência esteja crescendo e afirmam que os pobres são bons pagadores. De promessas, talvez, porque sabem os que esta gente indolente adora se encostar num subsídio público, financiado com o imposto absurdo que a gente paga no Brasil em troca de nada, não é? Porque aqui ainda continuamos com nossas valas negas, a anos-luz de distância de chegarmos ao nível dos canais fétidos de Veneza. Boa sorte aí, quem sabe acontece um milagre  nas eleições e você possa voltar à terrinha, tão boa quando o Doge da sociologia nos fazia esquecer que somos este povinho, não é?

Veja texto completo e gráfico em: http://tijolaco.com.br/blog/?p=13157



Crise??? que crise???



É espantoso que isso tenha saído no jornalão dos Mesquitinhas...

Merchandizing....



Tá correndo na rede a piadinha que vale a pena reproduzir...




_Jose de Abreu @zehdeabreu 3 h
Aécio consegue mudar numero do PSDB para que eleitores esqueçam as 3 derrotas consecutivas para Lula e Dilma: virá como AÉCIO-51.

Do embrutecimento coletivo e do medo...

De Hildegard Angel em seu blog:

 BRASIL EM CAMINHO SEM VOLTA

 QUE PARIS TENHA MUITOS APÊS CHARMOSOS PARA ACOLHER A TODOS OS OMISSOS


Recebo diariamente comentários carregados de ódio contra José Genoíno, que me abstenho de publicar até por vergonha de seu teor, vergonha pelo desequilíbrio e o descontrole dos remetentes. A falta de discernimento, querendo atribuir a este homem combativo todos os males do país. Daí que a prisão não basta. É preciso a morte. A imolação final. A cruz.

É preciso a volta das torturas. Da ditadura. Este, o subtexto das tantas mensagens enviadas.

A que ponto essa mídia manipuladora, essa pseudo esquerda democrática, esse suposto “centrão” levaram o nosso país!

A que abismo a omissão daqueles que poderiam se posicionar, protestar e agir, está levando a nossa Nação.

A quanto estamos chegando com o silêncio dos nossos formadores de opinião influentes, nossos artistas politicamente conscientes e articulados. Os intelectuais, pensadores, jornalistas de porte.

São tão poucos os que ousam falar, se manifestar. Um, dois, três, quatro ou cinco. A pasmaceira, a imobilidade, o acomodamento prevalecem. O Brasil que pensa e raciocina está congelado, em estado de letargia.

Os com bagagem intelectual, política, de memória, conhecimento histórico e político para se manifestar se calam. Certamente envelhecidos, provavelmente acomodados, talvez acovardados, quem sabe desesperançados.

Os jovens de nada sabem. Não viveram a História recente do país. Não lhes deram a chance de saber. Lhes sonegaram o conhecimento nas escolas sobre os fatos. O patriotismo caiu em desuso. 

Os sonhos globalizaram. Soberania virou palavra empoeirada que se encontra no sótão – se é que ainda existe sótão -, dentro de algum baú – se é que há baú -, no interior de um papel amarelado, se houver ainda alguma folha de papel sobrevivente nessa era digital.

Os velhos sábios não falam. Se calam. Voam para Nova York, refugiam-se em Paris. Precisamos dos velhos, imploramos aos velhos. Falem, reajam!

Não é questão mais de uma posição partidária, trata-se de uma postura de Soberania brasileira, de Pátria, de Estado de Direito.

Triste ver crescer sobre nosso Céu, nossos tetos, nossa alma, nossos ambientes, nossa consciência, a mancha escura da obtusidade, do receio da livre manifestação, do silêncio, do embrutecimento coletivo. Do medo.

Quando eu me vejo, aqui, escolhendo palavras para não resvalar num erro, num equívoco, num excesso que me possa custar a liberdade ou que me valha antipatias graves, retaliações, sinto a gravidade do momento que estamos vivendo.

Quando uma única cidadã de bem não respira a liberdade, a Pátria não está mais livre.

Quem permitiu, por omissão, inoperância, ambições e conveniências políticas que o Brasil caminhasse para trás, chegando a tal retrocesso de consciência, a ponto de apagar os méritos de sua própria História e ao extremo de aclamar a vilania de seus opressores, ainda vai se arrepender demais. Pagará alto preço por isso. 

Estamos entrando num caminho sem volta. E que Paris tenha muitos apartamentos charmosos para acolher a todos os valorosos omissos.

Perdoai-os, Senhor, por sua omissão!

O gráfico....

Este é um gráfico bem eloquente e mostra a quantas andamos no índice de igualdade e desigualdade social no País... 




Está lá no Facebook...

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O pijama que fala...

Quando nos referimos a saudade da "ditabranda", de pronto vem à memória os generais de pijama que ainda hoje esbravejam contra as conquistas democráticas e em defesa de seus anos de chumbo... 

O "Direto da Redação" publica excelente texto do Mário Augusto Jakobskind sobre o assunto: 

A velha linguagem da época da Guerra Fria






O jornal o Globo a cada dia se supera em matéria de reacionarismo e manipulação da informação. A edição do último dia 7 talvez tenha batido recordes nesse sentido. De Arnaldo Jabor a José Casado, os leitores foram “agraciados” com artigos gênero Clube Militar.
Jabor começou a destilar bílis criticando a exumação dos restos mortais de João Goulart, pedido feito pela família do Presidente deposto e atendido pela Comissão Nacional da Verdade em função dos fortes indícios de que o Presidente deposto pode ter sido assassinado com troca de remédios. Com linguajar da época da Guerra Fria, o comentário de Jabor deve ter agradado sobremaneira os associados do Clube Militar saudosistas da ditadura.
Já José Casado, em linguagem similar ao Departamento de Estado destilava ódio contra o governo boliviano de Evo Morales. Ao estilo sujíssima Veja, este jornalista repetia baboseiras acusando o governo democrático do país vizinho de vínculos com o narcotráfico e assim sucessivamente.
No caso de Casado, por coincidência ou não, o artigo foi postado em O Globo quase ao mesmo tempo em que o Presidente Evo Morales assumia a presidência pró tempore do G-77 e mais a China, cargo que ocupará por todo ano de 2014. Morales tinha sido eleito pelo Grupo no ano passado e nos primeiros dias do novo ano foi a Nova York assumir a função designada pelos integrantes do G-77, espaço criado na Organização das Nações Unidas em junho de 1964 com o objetivo de articular interesses das nações do Sul em questões econômicas. 
Além de não divulgar o fato para os seus leitores, O Globo concedeu espaço para o articulista José Casado misturar alhos com bugalhos no artigo intitulado Rede Coca em que falou da folha de coca como se fosse a droga. E de quebra ainda criticou o governo brasileiro no episódio do político boliviano, Róger Pinto Molina, que se encontra em Brasília, depois de fugir da Bolívia com a ajuda do diplomata Eduardo Saboia.
Ao se referir ao senador boliviano, Casado simplesmente omitiu que Molina responde a vários processos de corrupção em seu país. Mas aí, o articulista de O Globo comentou apenas a versão dos opositores do governo de que o senador é “político ameaçado por denunciar o avanço do narcotráfico no governo Morales”.
A fúria de O Globo contra o governo Morales se ampliou quando o Presidente boliviano declarou, após assumir a Presidência do G-77, que no seu país “atualmente o poder está em mãos do povo e não de impérios, pelo que não devem estar submetidos a condicionamentos e paternalismos”.  E foi mais adiante ao afirmar que quando não há grupos que exploram, saqueiam e discriminam, a situação muda. Não estamos em tempos de monarquias nem de outros grupos de elites que sempre dominaram”. 
E assim caminha a mídia de mercado. Se diz imparcial, mas na hora do vamos ver fica geralmente do lado contrário aos governos de países que não aceitam as imposições do Departamento de Estado norte-americano, como notoriamente é o  caso do governo Evo Morales.
Por estas e outras, não será de se estranhar se em pouco tempo, tanto Jabor como Casado sejam convidados a apoiar os associados do Clube Militar, saudosistas da ditadura e dispostos a defender de todas as formas o regime que levou o país a uma longa noite escura que durou 21 anos. Na galeria dos convidados desta gente, já apareceram Merval Pereira e Reynaldo Azevedo. Podem os leitores imaginar o motivo.
Enquanto isso, em Haia, a Corte Internacional está para examinar mil casos de torturas e 200 assassinatos cometidos por soldados do Reino Unido entre 2003 e 2008,. segundo informou a cadeia de televisão britânica Sky News com base em fontes próprias.
Espera-se que o jornal mais vendido no Rio de Janeiro divulgue essa informação.

 Mário Augusto JakobskindÉ correspondente no Brasil do semanário uruguaio Brecha. Foi colaborador do Pasquim, repórter da Folha de São Paulo e editor internacional da Tribuna da Imprensa. Integra o Conselho Editorial do seminário Brasil de Fato. É autor, entre outros livros, de América que não está na mídia, Dossiê Tim Lopes - Fantástico/IBOP

Pra não falar besteira...

A grita contra a Petrobras tem sido grande. Boa parte dela é para depreciar ação da companhia e depois comprar na baixa no típico jogo sujo da especulação...

Mas há também os desavisados que gritam contra lucros e impostos e o preço dos combustíveis. Por isso é bem oportuno o "card" que o site Petrobras Fatos & Dados publica: 

Entenda a composição de preço da gasolina


Confira nosso card e entenda como é feita a composição de preço da gasolina. Você também pode obter mais informações sobre combustíveis no site da Petrobras Distribuidora.




É bom ver a incidência de impostos e o lucro da companhia...

Precisa dizer algo mais???

Corre na Rede: 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isso é do "xoque de jestão" do neto Eduardim: a Saúde em Pernambuco

Pro FHC vale... Mas, pra Dilma...

Paulo Moreira Leite no seu Blog da IstoÉ resgata matéria no tempo que diz tudo diante da grita do PSDB contra a estada da Presidente Dilma em Lisboa nesta sua última viagem à Europa em boa lembrança para os Ávaros Dias e Carlos Sempaio da vida: 



Em  nome do bom senso e da memória, transcrevo reportagem de doze anos atrás: 


FHC CHEGA A LISBOA SEM COMPROMISSOS OFICIAIS NESTE DOMINGO
10/11/2002 - 9h04
Lisboa, 10/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique Cardoso, cumpre agenda privada hoje em Portugal. Durante a manhã ele fará um passeio turístico acompanhado de dona Ruth Cardoso, do embaixador do Brasil em Portugal, José Gregorio, governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e do senador eleito pelo Ceará, Tassio Geressaiti (PSDB). Não há compromissos oficiais para o período da tarde, às 18h30 (16h30 horário de Brasília) o presidente participa de lançamento de um livro sobre o trabalho da embaixado do Brasil em Portugal na residência oficial do embaixador.

O presidente Fernando Henrique Cardoso iniciou neste sábado a sua última viagem à Europa, como chefe de Estado. Sua primeira escala está sendo em Lisboa (Portugal), onde permanece até 3a feira (12).

Texto completo em: http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/48_PAULO+MOREIRA+LEITE

Os brioches e o fusquinha...

Saul Leblon em um editorial da Agência Carta Maior, comenta a realidade brasileira a partir do fusquinha incendiado pela insânia dos black Blocs em São Paulo: 

Tem um fusquinha no meio do caminho

O fusca de um serralheiro incendiado por manifestantes anti-Copa simboliza o equívoco dos que oferecem destinos redentores à sociedade sem combinar com ela.

por: Saul Leblon

Mídia Ninja 









Acontecimentos fortuitos muitas vezes sintetizam uma época melhor que as ações deliberadas de seus personagens. 

Quando Maria Antonieta – afirma-se - num rasgo de espontaneidade aconselhou a plebe rude a optar por  brioches à falta do pão, revelou-se por inteiro o abismo  entre a rua que acabara de derrubar a Bastilha  e a monarquia agonizante de Luiz XVI.

O general João Figueiredo, ditador entre 1979 e 1985, sintetizou  o apreço do regime pela gente brasileira esponjando-se na língua das estrebarias: ‘Prefiro o cheiro de cavalo ao de povo’.

Na largada  da campanha tucana em 2010, Eliane Cantanhede, colunista da Folha, definiu-se  melhor que seus críticos ao explicar:  “O PSDB é um partido de massa , mas uma massa cheirosa’.

O Fusquinha 75 incendiado na avenida  da Consolação, em SP, no  sábado (25/01), revelou  uma incomoda dimensão dos protestos contra a Copa de 2014. 

Black blocs que interrompiam a via atribuem o acidente  ao piloto, que teria avançado sobre um bloqueio de fogo com crianças a bordo.

Itamar Santos, serralheiro pobre de 55 anos, rejeita o papel de vilão.

Um colchão em chamas, disse ao blog da Cidadania, foi atirado sobre o seu carro quando avançava para escapar de protestos, teoricamente, em defesa  de brasileiro pobres como ele.

O  Fusquinha no meio do caminho é a pedra no sapato dos que oferecem destinos redentores à sociedade sem combinar com ela --nem dizer como se chega lá.

Contrapor objetivos distintos aos do governo, qualquer governo,  é legítimo.

Sem adicionar aos enunciados as linhas de passagem capaz de  materializá-los,  porém, rebaixa-se  a política ao plano do bate-boca  inconsequente.

Dispersa em vez de organizar.

A  oposição conservadora  também é useira e vezeira na atividade exclamativa.

Desprovidos de compromissos  com a sorte da nação e de sua gente, seus economistas, egressos em geral do vale tudo financeiro, colecionam receitas de como tocar fogo no país, indiferentes  aos ocupantes dos Fusquinhas no meio do caminho.

A instabilidade cambial que ronda as nações em desenvolvimento nesse momento, antes de preocupá-los é vista como um bom aditivo para queimar caravelas.

Move-os a esférica certeza de que o legado recente é incompatível com o  futuro recomendado ao país.

A saber: aquele nascido de uma purga ortodoxa, capaz de limpar o tecido econômico de qualquer vestígio de soberania, interesse público e justiça social.

O problema dessa lógica é o bendito Fusquinha atrapalhando o tráfego das boas causas.

Fortemente ancorada na ampliação do mercado de massa, a economia brasileira avançou nos últimos anos apoiada em ingredientes daquilo que a emissão conservadora denomina ‘Custo país’.

Em tempos de interdições  inflamáveis, nunca é demais recordar.

O  salário mínimo teve una elevação do poder de compra da ordem de 70% desde 2003, acima da inflação;  16 milhões de vagas foram abertas  no mercado de trabalho, regidas pela regulação trabalhistas da era Vargas; políticas sociais destinadas a mitigar a fome e a miséria atingem mais  de 55 milhões de pessoas atualmente.

No Fórum Social Temático, em Porto Alegre, a ministra Tereza Campello deu um exemplo do que está subjacente a estatísticas para as quais o vocabulário conservador reserva apenas uma palavra:  assistencialismo.

Pela primeira vez na história do país,  disse Campello, uma geração de crianças pobres, que  agora completa  12 anos, nasceu e  cresceu livre da fome (leia nesta pág).

O blackboquismo  nas suas variadas versões  dá de ombros.

O mesmo trejeito merece o cinturão de segurança de US$ 375 bilhões em reservas internacionais acumuladas  no período de fastígio das commodities –‘ ciclo desperdiçado pelo governo do PT’, assevera-se.

Não fosse ele, o Brasil seria  presa fácil da volatilidade internacional desse momento, com consequências sabidas e equivalentes às da tripla quebra no ciclo tucano.

 Mas a blindagem  figura como um retrocesso do ponto de vista de quem acredita  que as conquistas dos últimos 12 anos devem ser corroídas  para reduzir  o custo do investimento privado e aliviar o ‘gastança’ fiscal.

Aí sim, sobre os escombros, brotaria uma nova matriz de crescimento ‘mais leve, ágil e competitiva’, temperada por um corte geral de tarifas de importações.

O diabo, de novo, é o Fusquinha  na contramão do schumpeterismo  blanquista.

Dentro dele, 40  milhões de brasileiros saídos da  pobreza extrema e outros tantos que ascenderam na pirâmide social formam  a vértebra decisiva de um dos mais cobiçados mercados de massa do planeta.

Os jovens da chamada classe C, por exemplo, tornaram-se majoritários no mercado de consumo.

Em 2013 eles realizaram compras no valor de  quase  R$ 130 bi -- R$ 50 bi acima do valor consumido pela juventude dos segmentos A e B (Data Popular).

Juntas, as faixas de renda C, D e E reúnem  155 milhões de pessoas, o que faz da demanda popular brasileira, sozinha,  o 16º mercado consumidor do planeta.

É esse o recheio do Fusquinha que avança na contramão da dupla barreira, a incendiária  e a purgativa, que sacode o debate do passo seguinte do país.

Reconheça-se, o tráfego social e econômico  brasileiro tornou-se  bem menos  linear sob a pressão do  fluxo de demandas, prazos e requisitos para o seu atendimento.

Cada urgência tem um  custo e quase nunca  ele é neutro em relação a outra. 

Nenhuma novidade.

Desequilíbrio e desenvolvimento são irmãos siameses – exceto quando se entende por desenvolvimento a mera concentração da riqueza nas mãos dos endinheirados.

O Brasil talvez tenha avançado demais para regredir a essa modalidade de paz do salazarismo social.

As  multidões que invadiram a economia dentro do Fusquinha  não aceitam dar meia volta na estrada da ascensão experimentada nos últimos anos.

Uma nova macroeconomia do desenvolvimento  terá que ser construída  em negociação permanente com elas.

Ou contra elas  –correndo-se o risco de ser atropelado por elas.

A contingência não incomoda apenas o blackbloquismo nas suas variantes sabidas.

Significa também que a vitória progressista em 2014 somente será consistente se ancorada na decisão política de promover a mutação do  Brasil  que se tornou majoritário na pista do consumo, em um Brasil hegemônico na repactuação de projeto de nação para o século 21.

Carta Maior, propositadamente, insiste em repetir: para isso é preciso  –ao contrário do que fazem os shoppings aos sábados--  alargar as portas da  democracia e criar os  instrumentos que forem necessários para sustentá-la.

Não adianta interditar o tráfego. Nem tacar fogo no Fusquinha das demandas populares.

A ver