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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Nossa imprensa é caolha!!!...

Já suspeitávamos de que a imprensa brasileira é cega para muitas coisas e isso foi ainda mais acentuado quando uma das diretoras da Folha de S. Paulo declarou com todas as letras que no Brasil "a imprensa substitui os partidos da oposição"...

Hoje, o bom site do "Observatório da Imprensa" publica texto do Luciano Martins Costa ao qual o autor deu o título de "A imprensa abre um olho" e analisa deficiências de cobertura e outros quetais... 

A nosso ver, a imprensa brasileira não é apenas cega quando lhe interessa, é caolha em sentido mais permanente... 

LEITURA DE JORNAIS

A imprensa abre um olho

Por Luciano Martins Costa

A mídia tradicional do Brasil, ou parte dela, surpreende o leitor atento na terça-feira (30/7), ao dar alguma atenção ao caso de pagamento de propinas em processos de licitação nos sistemas de transporte público de São Paulo e de Brasília. Ainda que discretamente, os jornais vão pontuando, aqui e ali, aspectos ainda periféricos da denúncia, mas evitam apontar diretamente as evidências de um esquema oficial, envolvendo autoridades de peso.
No caderno “Metrópole”, portanto longe da seção de política, que abrigou outros escândalos com muito mais destaque, o Estado de S.Paulo informa que o Ministério Público paulista vai pedir à Justiça da Alemanha e da Suíça cópias de depoimentos e de documentos obtidos com dirigentes da empresa alemã Siemens, que confessaram o pagamento de propina a “agentes públicos” do governo paulista. Com uma delicadeza de homilia papal, o jornal fala de “indícios de supostos pagamentos de propina”. Acrescenta que “os promotores também suspeitam de lavagem de dinheiro”. Não é nada, não é nada, mas já é alguma coisa.
A existência de uma conta na Suíça e de depoimentos de executivos da empresa alemã relatando pagamentos feitos a dirigentes da Companhia do Metrô e da Companhia Metropolitana de Trens Urbanos são de conhecimento dos promotores. Trata-se agora de fazer a ligação entre esses depósitos e a continuidade do crime, que teria começado no governo de Mario Covas (1995-2001) e evoluído nos mandatos de Geraldo Alckmin (2001-2006) e de José Serra (2007 a 2010).
Além dos sinais de que os promotores paulistas estão levando a sério a denúncia, o caso é investigado também pela Procuradoria da República.
Há muito mais do que indícios de formação de cartel, como descrevem cautelosamente os jornais. Há rastros de um esquema criminoso, que atravessou quase vinte anos de governos do PSDB, o que torna irrelevante a declaração do atual governador, Geraldo Alckmin, registrada pelo Estado, de que ele é “o principal interessado em elucidar o caso e ressarcir os cofres públicos”.
Se, em quase duas décadas, os governadores que se revezaram no poder não foram capazes de sequer suspeitar do esquema, ou foram cúmplices ou foram negligentes. Não há recurso na linguagem jornalística para dissimular essa evidência.
Qualidade de vida
Outro assunto que surpreende na leitura dos jornais de terça-feira é o tratamento dado aos números do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios, levantamento com base no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, feito pela ONU. O estudo mostra que, nos últimos vinte anos, a qualidade de vida nos municípios brasileiros melhorou em média 47,5%, saltando da classificação de “muito baixo” para “alto”.
Em 1991, as cidades brasileiras que viviam em estado de pobreza eram 85,8% do total. Em 2010, essa porcentagem havia caído para 0,6% dos municípios.
Os números também permitem observar que houve uma forte redução das desigualdades regionais. O avanço foi maior no Norte e Nordeste, comprovando mais uma vez que os programas de transferência direta de renda trazem resultados concretos de desenvolvimento econômico e social.
A maior carência continua sendo a má qualidade da educação, que é considerado o principal entrave para a melhoria de outros indicadores, como a renda, a saúde e o índice de mortalidade nos lugares onde a pobreza persiste. No entanto, o estudo mostra que houve um avanço de 128% no Índice de Desenvolvimento Humano de Educação nos municípios, com o aumento da escolaridade e da universalização das oportunidades. Portanto, mesmo com o avanço, não há dúvida de que esse ainda é o “calcanhar-de-Aquiles” do Brasil contemporâneo.
Os jornais são obrigados a tratar esses indicadores com uma abordagem que costumam evitar quando analisam o cenário econômico, por exemplo. Indicadores sociais só fazem sentido em prazos longos, quando se pode observar erros e acertos das políticas públicas. A novidade nas edições de terça-feira (30) é que alguns colunistas, que garantiram seus espaços na mídia com a negação do valor das políticas sociais de transferência de renda, se veem obrigados a admitir que está ocorrendo um processo inédito de inclusão social no Brasil.
Interessante observar que a geração mais beneficiada pelo fenômeno é a que promove os protestos massivos que paralisam as grandes cidades brasileiras. É preciso saber se os manifestantes ignoram o que era o Brasil quando eles nasceram, ou se têm consciência do que conquistaram e exigem mais.
Essa é uma questão que ainda foge da percepção da imprensa.

Maus médicos...batem ponto e vão embora...


O texto do "Tijolaço" abaixo e o vídeo do UOL são impressionantes!!!

Reportagem flagra descaso médico repugnante na rede pública


descaso médico reportagem sbtReportagem flagra diversos médicos que entram, batem o ponto eletrônico e, menos de 15 minutos depois, embarcam em seus carros e vão embora

  


ASSISTA O VÍDEO AQUI: 

http://tvuol.tv/brc8FJ
http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=14613312


Programa “Maus Médicos”: em SP, eles entram, batem o ponto e vão embora


O repórter Fábio Brilhante, do SBT, e sua equipe montaram uma “campana” à porta da maternidade pública Leonor Mendes de Barros, na zona leste de São Paulo e mantida pelo Governo do Estado, durante alguns dias. E flagraram diversos médicos que entram, batem o ponto eletrônico e , menos de 15 minutos depois, embarcam em seus carros e vão embora.

A cena foi gravada em diversos dias, sempre da mesma forma. Abordados, os médicos gaguejaram desculpas como estarem indo tomar um café ou terem vindo ver um paciente.

Repetem, de maneira presencial, o caso dos dedos de silicone usados para bater o ponto em uma unidade de saúde em Conselheiro Ferraz.
Entende-se que, agindo dessa maneira, estes doutores sejam inimigos mortais de um programa de contratação de médicos para as periferias e municípios do interior.
Repugnante. Assista:

Esta é a transcrição do vídeo:
 REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: Maternidade Leonor Mendes de Barros, zona leste de São Paulo. Um hospital público, considerado referência no atendimento à mulher. Meta de mil partos por ano, a menina dos olhos da saúde de São Paulo hoje é usada em uma vergonhosa fraude mantida por médicos.
ENTREVISTADA 1: “O pior de tudo isso é que é com conivência do diretor”.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: A partir de agora você vai ver o dinheiro público indo para lata do lixo, ou para o bolso de quem não merece. Terça-feira, 16 de julho, pouco antes da 7h da manhã.
O médico chega para o trabalho, é Rogério Gondo, um endocrinologista. Ele entra e em 11 minutos sai. Dr. Rogério só bateu o ponto e foi embora. O controle é feito por este equipamento. O horário de entrada é registrado com a digital.
Dois dias depois, tudo igual, o médico para o carro no mesmo lugar, estacionar dentro do hospital pode não ser uma boa ideia, já que o segurança registra a entrada e a saída. Não é à toa que sobram vagas. A pé o doutor entra pela porta exclusiva dos funcionários.

ENTREVISTADO 1: “Entrada de funcionários, a pé, é por aqui”.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: De novo ele sai rapidinho, sem atender nenhum paciente. Olha só, pelo terceiro dia o médico está chegando aqui, ele parou o carro na rua. Dia de chuva. Vai passar aqui por mim. Ele está até com o crachá no peito, vai lá bater o ponto, pra ir embora rapidinho. Olha, menos de dez minutos depois ele já está saindo. Dinheirinho fácil esse, né? Ele vai pegar o carro, e vai embora.
Outros colegas repetem o péssimo exemplo. Este é o cirurgião geral da maternidade, Luís Henrique Nucci. Pouco antes das 7 horas da manhã ele chega, de jaleco. Ele também para o carro na rua. Em seguida é a vez do cirurgião plástico Roberto Luiz Sodré. Pouco mais de cinco minutos os dois saem, juntos, os doutores bateram o ponto para conversar na calçada, do lado de fora. O papo é longo, dura quase dez minutos, em seguida eles vão embora, cada um no seu carro.
Uma semana depois, olha o cirurgião plástico chegando de novo, terça-feira, 23 de julho. São exatamente 7h14 da manhã, o médico acabou de entrar. A gente vai ver exatamente quanto tempo ele demora para sair agora. Vamos marcar no relógio. Sete e quarenta da manhã. Quer dizer, 26 minutos de trabalho, foi o que o médico perdeu de tempo aqui no hospital público. Agora, ele vai pegar o carro dele, tranquilo, vai trabalhar em outro lugar…
E muitos outros fazem igual: chegam e logo vão embora. O absurdo chegou a tal ponto que um documento foi afixado nas paredes de diversos setores para relembrar que o médico tem que trabalhar. Olha só, o texto ressalta a importância da permanência após o registro da presença e completa: em caso de ausência, o ponto deverá ser cancelado e o dia considerado como falta.
Mas o aviso não adianta. Essas imagens se repetem quase todos os dias. E eles, os doutores, o que dizem? Esperamos pelos médicos na porta do hospital. Primeiro, Dr. Rogério entrou, saiu e deu de cara com a gente. Dr. Rogério, tudo bem? Bom dia! Posso dar uma palavrinha com o senhor?

ENDOCRINOLOGISTA/ROGÉRIO CONDO: Não, não. Estou meio atrasado.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: O senhor já está indo embora do hospital?

ENDOCRINOLOGISTA/ROGÉRIO GONDO: Estou. Eu tenho que fazer as minhas coisas. Desculpa.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: O senhor acabou de chegar, não foi isso?

ENDOCRINOLOGISTA/ROGÉRIO CONDO: Não, não. Eu só vim ver um paciente e estou indo.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: Há algumas semanas, a gente tem vindo aqui e temos visto o senhor entrar e sair rapidamente.

ENDOCRINOLOGISTA/ROGÉRIO CONDO: Não, não, não. Desculpa. Eu só vou pegar… Vim ver um paciente no hospital e vou embora.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: Depois, o cirurgião geral Luís Henrique. Hoje, ele não ficou nem cinco minutos no hospital. O senhor trabalha aqui no Leonor?

CIRURGIÃO-GERAL/LUÍS HENRIQUE NUCCI: É, estou saindo do hospital.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: O senhor vem, bate o ponto, está recebendo por isso e vai embora?

CIRURGIÃO-GERAL/LUÍS HENRIQUE NUCCI: Na verdade, não é questão de estar recebendo, você tem que cumprir 20 horas semanais.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: E o senhor cumpre 20 horas semanais?

CIRURGIÃO-GERAL/LUÍS HENRIQUE NUCCI: Na verdade, eu cumpro muito mais do que 20 horas semanais, porque eu estou sempre à disposição do hospital. Eu não acho justo você ficar aqui dentro parado 12 horas, 10 horas, sem atividades.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: Para encerrar, o cirurgião plástico Roberto Sodré. Doutor, posso dar uma palavrinha com o senhor? O senhor é o Dr. Roberto, não é?

CIRURGIÃO-PLÁSTICO/ROBERTO SODRÉ: Sou.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: O senhor bateu o ponto e já está indo embora?

CIRURGIÃO-PLÁSTICO/ROBERTO SODRÉ: Eu estava indo, na verdade, tomar um café aqui, na esquina. Estava indo tomar um cafezinho aqui no…
REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: O senhor vai tomar café e vai voltar para o trabalho?

CIRURGIÃO-PLÁSTICO/ROBERTO SODRÉ: Posso voltar.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: Ou pode não voltar?

CIRURGIÃO-PLÁSTICO/ROBERTO SODRÉ: Exato. Posso voltar agora, não tem problema.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: O senhor está voltando porque eu estou perguntando ou o senhor voltaria?

CIRURGIÃO-PLÁSTICO/ROBERTO SODRÉ: Oi?

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: Acha correto o senhor bater o ponto e ir embora? Receber sem estar trabalhando aqui? Cumprindo a sua carga horária?

CIRURGIÃO-PLÁSTICO/ROBERTO SODRÉ: Na verdade, a gente cumpre a carga horária.

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: Que horas? Porque o senhor vai embora.

CIRURGIÃO-PLÁSTICO/ROBERTO SODRÉ: Não, mas veja bem: quando a gente não tem mais o atendimento, não sei porque ficar também. Veja bem…

REPÓRTER FÁBIO DIAMANTE: Procurado, o governo de São Paulo disse que vai investigar.

PRESIDENTE DA CORREGEDORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO/GUSTAVO UNGARO: O governador Geraldo Alckmin já determinou que a Corregedoria Geral da Administração apure esta situação para imediatamente instaurar um processo correcional, que poderá resultar na demissão a bem do serviço público de quem esteja fraudando o seu dever para com a população. 

Por: Fernando Brito - Tijolaço
http://www.tijolaco.com.br/index.php/programa-maus-medicos-em-sp-medicos-entram-batem-o-ponto-e-vao-embora/

Ihhhhhhhhh!!! Outra de O Globo...

Agora foi o Ilimar Franco na coluna "Panorama Político" do mesmo O Globo da nota abaixo. Ele põe a nu o grito de guerra dos médicos em Brasília...

É o maior vexame!!!!!!!!!!!!!!





Na boca do povo
 
Um grupo de médicos protestava ontem na frente do Ministério da Saúde contra o programa Mais Médicos, que abre postos de trabalho para médicos estrangeiros.
O grito de guerra: "Somos ricos, somos cultos. Fora os imbecis corruptos".

Foi o Ancelmo quem disse...



É pública e notória a campanha permanente do jornal O Globo contra aquele que é apontado o "maior plano de saúde do mundo", o nosso tão esculhambado e vilipendiado Sistema Único de Saúde, o SUS...

Pois não é que hoje a coluna de Ancelmo Góis, no mesmo jornal da família dos Marinho elogia o SUS... 

É de cair o queixo... 



Salvando vidas

A página que o Ministério da Saúde criou no Facebook para encontrar doadores de órgãos completou um ano, ontem. Até dezembro, 80 mil pessoas tinham declarado que queriam ser doadoras.
Hoje, já são 135 mil voluntários.

Aliás...

No ano passado, o SUS, responsável por 95% dos transplantes no país, fez 24.473 cirurgias.

A charge do dia...

Sem comentários já que a Mídia da Casa Grande só pensa, fala e escreve sobre isso...


Os médicos e sua greve... Mas a verdade é outra!

Já estão enchendo a paciência da gente as manifestações e passeatas dos médicos e dos estudantes riquinhos para boicotar o programa "Mais Médicos" do governo federal e defender a mercantilização da profissão. 

Um dos argumentos mais usados é o da inexistência de condições para o exercício da profissão no interior. Isso é repetido à exaustão por profissionais da medicina em suas passeatas que, até agora, só fizeram por onde agredir a realidade, mentir para o povo e transformar uma belíssima profissão em "classe de inimigos públicos no país. 

Este texto, apesar de longo, mostra a realidade que os "mercadores da vida" insistem em negar: 

Cidade do RS oferece estrutura e R$ 10 mil por mês, mas faltam médicos

Centro de Saúde de Carlos Barbosa sofre com a falta de médicos Foto: Prefeitura de Carlos Barbosa / Divulgação
Centro de Saúde de Carlos Barbosa sofre com a falta de médicos

Foto: Prefeitura de Carlos Barbosa / Divulgação
  • Matheus Pessel
    Direto de Porto Alegre
Localizada na Serra Gaúcha, a cidade de Carlos Barbosa é a segunda melhor no Brasil em distribuição de renda e tem o 23º maior PIB per capita do Rio Grande do Sul. Com 25 mil habitantes, o município tem um centro de saúde, inaugurado em dezembro de 2004, e cinco unidades para atender a população. A prefeitura oferece exames laboratoriais, de raio-X, tomografias, mamografias, ecografias, endoscopias, colonoscopias, eletrocardiogramas, ressonâncias magnéticas, ecocardiogramas. Os médicos recebem salário de R$ 4.630,31 (20 horas semanas) e R$ 9.260,61 (40 horas), além de um adicional de insalubridade de R$ 529,55. Mesmo assim, faltam médicos para atender a população. 
A cidade gaúcha recentemente encerrou as inscrições para preencher as vagas de médicos. Mesmo com o salário de quase R$ 10 mil e a infraestrutura oferecidos, com quatro vagas ofertadas para contratação imediata, somente uma pessoa se inscreveu.
Cidade terminou a construção de um centro radiológico e agora aguarda a compra de equipamentos de exames Foto: Prefeitura de Carlos Barbosa / Divulgação
Cidade terminou a construção de um centro radiológico e agora aguarda a compra de equipamentos de exames
Foto: Prefeitura de Carlos Barbosa / Divulgação
"Aqui, nós estamos muito bem posicionados. Estamos a 100 quilômetros de Porto Alegre, 40 km de Caxias (do Sul), 15 km de Bento Gonçalves. Nós temos uma boa estrutura física. Nós temos um centro de saúde que o (Fernando) Lucchese (cardiologista famoso por seus livros para o público leigo) esteve aqui e disse que 'parece mais um apart-hotel do que um centro de saúde'. Temos toda uma infraestrutura aqui", diz o prefeito Fernando Xavier da Silva (PDT).
Segundo Silva, se não é a estrutura nem qualidade de vida na cidade que afastam os médicos, sobra uma explicação: os salários. Para ele, os médicos na região conseguem mais dinheiro com consultórios privados e planos de saúde e a remuneração não é atraente para esses profissionais da saúde.​
"Acredito que o valor-hora oferecido pela cidade não seja atraente para os médicos, pela própria concorrência do mercado ao redor, principalmente de Caxias (do Sul) e Bento (Gonçalves)", diz Fernando Matos, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers). Para ele, a região da Serra Gaúcha oferece uma remuneração muito alta, principalmente os planos de saúde, e os profissionais da saúde não escolhem trabalhar no setor público.
Morador faz fisioterapia no centro de saúde Foto: Prefeitura de Carlos Barbosa / Divulgação
Morador faz fisioterapia no centro de saúde
Foto: Prefeitura de Carlos Barbosa / Divulgação
E para pagar um salário maior? Os cofres públicos aguentariam? "Aí vai depender da capacidade gestora de quem tem a obrigação de fazer a administração pública. Eu acho que nós teremos que fazer algum tipo de corte em algum lugar e repassar para a área da saúde algum recurso para tentar via remuneração melhor (atrair médicos), e eu estou fazendo um estudo para passar para R$ 6 mil para 20 horas e, consequentemente, R$ 12 mil para 40 horas para ver se torno mais atrativo esse serviço aqui no município", diz o prefeito.

Mais Médicos
 
Para tentar acabar com o déficit de médicos, a prefeitura de Carlos Barbosa se inscreveu no programa Mais Médicos, do governo federal, que oferece bolsas de R$ 10 mil para esses profissionais de saúde.
O prefeito afirma que o programa "tem algum fundamento", mas precisa de ajustes. Silva defende que o projeto deve se esforçar em trazer médicos brasileiros. "Aí se, não tendo condição deve-se contratar estrangeiros.

As melhores da Rede...

Estas são as melhores selecionadas na noite de ontem no Facebook: 


Já pensou se os coxinhas de jaleco resolvem dizer o que realmente pensam?
#Mente
Assunto polêmico !!! 
 
 
 
 
 
Olha ele aí outra vez... 
A vale do Rio Doce era avaliada na época da venda em R$30 bilhões. E foi vendida por esse senhor da foto por apenas R$ 3,3 Bilhões. A turma desse senhor da foto só não acabou de arrasar o Brasil no seu desgoverno, porque não deu tempo!
 
 
 
 
 
 
Essa é de doer...

Já que está na "moda" falar de corrupção, saibam que o TSE realizou um levantamento sobre a corrupção no Brasil, e adivinha quem ficou em primeiro lugar? Portanto antes de criticar, A, B ou C procure se informar, ok ?Mais infos : http://pt.wikipedia.org/wiki/Dossiê_do_Movimento_de_Combate_à_Corrupção_Eleitoral
 
Aqui está a lista completa dos corruptos!

.CORRUPÇÃO E GESTÃO PÚBLICA:

Ranking das cassações no TSE, por partido:

DEM- 69 - 20,4%
PMDB - 66 - 19,5%
PSDB - 58 - 17,1%
PP - 32 - 10,1%
PTB - 24 - 7,1%
PDT - 23 - 6,8%
PR - 17 - 5,0%
PPS - 14 - 4,1%
PT - 10 - 2,9%

No ranking do STF:

PMDB - 8
DEM - 6
PSDB - 6
PR - 5
PP - 4
PTB - 4
PDT - 3
PT - 2
PPS - 1
PV - 1
PMN - 1

Fonte: Folha de SP
 
Risadinha cínica essa, hein???
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A verdade nua e crua....



Bom... por hoje, chega, né não!!!

terça-feira, 30 de julho de 2013

FHC não é um só...são dois!!!

O inefável Dom Fernando Henrique Cardoso, o ex-futuro Barão do Higienópolis, deita falação para mentir mais uma vez sobre o seu deplorável período de governo quando quebrou o Brasil três vezes, doou patrimônio nacional a estrangeiros e jogou o país no maior descalabro econômico da sua história recente.

E o pior, incorpora o período presidencial de Itamar Franco, de 1992 a 1994 ao seu período de governo para dizer que o crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do pais "em seu período de governo foi maior que o do PT"...

Se não bastasse ter se apropriado do Plano Real que foi concepção totalmente conduzida pelo mineiro Itamar Franco, agora se apropria da própria figura de Itamar e o faz uma espécie de "FHC II" como se valessem comparações entre os dois primeiros anos de implantação do real por moeda e a consequente mudança de patamar na qualidade de vida do brasileiro com o que veio depois já em seu governo. 

    Seria muito bom se alguém lembrasse ao novo IMORAL  da Academia que quem governou o Brasil entre 1992 e 1994 foi o senhor Itamar Augusto Cautiero Franco e não ele, o Procriador de Terras de España e que, o verdadeiro criador do real a quem se deve creditar parte da melhora dos índices de IDH no período, ficando o resto, aí sim, com sua lastimável figura. 

Eis a matéria do Site Brasil 247 em que o pai de filho alheio assume mais uma coisa que é dos outros:  

Comparando...comparando...

Este infográfico fala por si. E números não mentem...
  • Esses não estavam dormindo !!!!
     
    OS NÚMEROS NÃO MENTEM - A ERA LULA TIROU AS CIDADES DA POBREZA
    A mídia já decidiu que quer falar sobre o assunto referindo-se a "duas décadas. No entanto é preciso dividir as etapas destes avanços. Existem 3 bases de dados: 1991, 2000 e 2010. A imagem mostra a evolução de 1991 a 2000 e daí para 2010.

    William Waack disse agora a noite que a evolução dos números do PNUD é o resultado de esforços de "uma geração inteira e não apenas de um governo". Ele disse também que os números não mentem.

    Mas vejam esta foto (créditos para Augusto Ferreira) que apresenta as três medições e percebam a diferença de evolução da última década.
    Não sou eu quem digo, são os números.

      Fonte: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=3751

    Consultem o site da ONU para o Brasil e confiram.

Óia o xoque de jestão aí, gente!!!

O garotão tucano Aécim, o irmão da Andréa e seu amiguinho, o Anast-AZIA, vivem alardeando um chamado "xoque de jestão tucana" aqui nessas nossas maltratadas e sofridas Minas das Geraes... 

Eles falam, falam, falam... e aí vêm os números e desmentem tudo...

é uma tristeza só ler-se coisa assim: 

UÉ!!! NÃO ÉRAMOS OS MELHORES PARA O AÉCIO E O ANASTAZIA???
QUE TRISTEZA.....

DESENVOLVIMENTO

Minas tem o pior IDHM da região Sudeste, aponta atlas

Já no ranking nacional, o Estado está como o nono melhor

  

PUBLICADO EM 30/07/13 - 03h00

ISABELLA LACERDA /LUIZA MUZZI

ESPECIAL PARA O TEMPO

Minas Gerais é o Estado com o menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da região Sudeste do país. O atlas publicado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (Pnud) leva em consideração quesitos como a expectativa de vida, a educação e a renda mensal per capita. O indicador é uma nota que varia de 0 a 1, e a melhor cidade é aquela que se aproxima ao número 1.

Enquanto Minas apresentou, em 2000, o IDHM de 0,624, ficando na oitava posição no país, segundo dados da Fundação João Pinheiro, em 2010, esse número subiu para 0,731, mas inferior ao de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Comparando-se com todas as unidades da Federação, o Estado está com o nono melhor índice.DESENVOLVIMENTO

Minas tem o pior IDHM da região Sudeste, aponta atlas


ISABELLA LACERDA /LUIZA MUZZI

ESPECIAL PARA O TEMPO

Minas Gerais é o Estado com o menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da região Sudeste do país. O atlas publicado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (Pnud) leva em consideração quesitos como a expectativa de vida, a educação e a renda mensal per capita. O indicador é uma nota que varia de 0 a 1, e a melhor cidade é aquela que se aproxima ao número 1.

Enquanto Minas apresentou, em 2000, o IDHM de 0,624, ficando na oitava posição no país, segundo dados da Fundação João Pinheiro, em 2010, esse número subiu para 0,731, mas inferior ao de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Comparando-se com todas as unidades da Federação, o Estado está com o nono melhor índice.

Mas...mas... É sempre assim!!!

Ontem, com a divulgação do Índice de Desenvolvimento Humano, o inefável Portal da Folha de S. Paulo não nega a orientação de postar tudo o que for possível contra o Brasil. Para o papelório do Otavinho, aquele que "segue a gente até no vaso sanitário", tudo que elogia o país tem que ter um "mas", um "porém" e coisas tais... 

Dá até engulhos ler esse tipo de coisa no chamado Partido da Imprensa Golpista, o PIG... 



Cidades têm alta do IDH, apesar do baixo desempenho em educação




DE BRASÍLIA



Apesar do baixo desempenho em educação, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal brasileiro subiu 47,5% nas últimas duas décadas, saindo da classificação "muito baixo" para o nível considerado "alto".
Essa é a uma das principais conclusões do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, pesquisa da ONU feita com a ajuda do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), subordinado à Presidência da República, e da Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais. O estudo foi divulgado hoje.


Xiiiiiiiiiiiiii... contaminou...

Parece que a coisa é paulista, pois o concorrente da Folha do Otavinho, o Estadão dos Mesquitinhas, copiou o outro e também fala em "mas"....


 

 

IDHM do Brasil avança 47,5% em 20 anos, mas educação ainda é o maior desafio

Ricardo Della Coletta - Agência Estado

Classificação do País passou de 'Muito Baixo' (0,493 em 1991) para 'Alto' (0,727) no índice divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento nesta segunda

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Que coisa!!!...

A divulgação do IDH - Índice de Desenvolvimento Humano no Brasil nas últimas duas , a gente chega até a levar um susto. A diferença em cores nos dois mapas abaixo é impressionante. 

E vale uma reflexão sobre o quanto temos crescido apesar do complexo de viralatas absorvido por gente do campo político do tipo fisiológicos do PMDB, neoliberais privatistas dos tucanos e até por ex-comunistas...

Coisa boa para se louvar...

Veja o mapa da evolução do IDH por município no Brasil entre 1991 e 2010. "Em 1991, pelos recálculos e adaptações feitas no Atlas Brasil 2013 para o novo IDHM, 85,8% dos municípios brasileiros fariam parte do grupo de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Em 2000, esse número teria caído para 70% e, em 2010, despencado para 0,57% (32 municípios)", segundo a ONU. Leia a matéria completa: http://bit.ly/1chiqm3


Imagem: ONU Brasil

A esquerda poliana...



O governador do Rio Grande do Sul, Tarso genro tem uma opinião cáustica a respeito de alguns setores da esquerda a quem classifica "Poliana" na evocação da figura ingênua do livro de Eleanor H. Porter (Pollyana, em inglês). A crítica é dura, mas oportuna: 

O que me pasma é uma certa ingenuidade de uma parte da esquerda  meio “pollyana” a respeito das manifestações do início de julho, pela qual confundem as autênticas manifestações dos estudantes e de certos novos movimento sociais – que aliás já estão na cena pública há mais de duas décadas –  com a instrumentalização que a mídia oposicionista fez do próprio movimento, direcionando-o para dois níveis: primeiro, desgastando as funções públicas do Estado, principalmente nas áreas da saúde e do transporte público das grandes regiões metropolitanas e, segundo, pretendendo “apagar” da memória popular, de forma totalitária, as grande conquistas dos governos do Presidente Lula, seguidas pelo governo atual da Presidenta Dilma, na base do “gigante acordou”, que tanto deleitou as classes médias mais conservadoras.
Tudo isso veio combinado com um ataque aos partidos e aos políticos em geral, que atingem a própria democracia, que certamente na visão destes conservadores deve ser substituída por um processo “limpo”, de manejos tecnocráticos,  feito por gerentes do capital financeiro.



Texto completo em: