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domingo, 30 de junho de 2013

Dá-lhe Filipão!!!!!!!...

Essa é inacreditável! Está no site do UOL-Folha um texto que conseguiu passar pelos editores que devem ser instruídos para não publicar nada que seja a favor do Brasil.. 

Por isso transcrevemos: 

"Antes de falar mal do meu país, olhe para o seu", diz Felipão a inglês

Mauricio Stycer, Paulo Passos e Rodrigo Mattos
Do UOL, no Rio de Janeiro 

Em um raro momento que perdeu o bom humor, no seu encontro com os jornalistas depois da conquista da Copa das Confederações, o técnico Luiz Felipe Scolari se irritou com a pergunta de um jornalista inglês e o criticou duramente: "Antes de falar mal do meu país, olhe para o seu".

Tariq Panja, da Bloomberg, questionou o técnico sobre o contraste entre a alegria dentro do Maracanã e os protestos fora do estádio, reprimidos pela polícia. "Um amigo comentou que havia policiais em número suficiente para invadir o Paraguai." De pronto, Felipão disse: "Não vou responder".

 

Mas emendou: "Aos ingleses, eu gostaria de perguntar: o que aconteceu lá antes dos Jogos Olímpicos?" A referência era às manifestações ocorridas em Londres por causa dos gastos com o evento. 

 

O tom nacionalista do técnico reapareceu, mas em chave bem-humorada, em várias respostas sobre o papel do público na conquista da seleção. "O que estivemos vendo é muito bonito, gente. É assim que precisamos agir, não só no futebol como na vida".

Imagina na Copa...!!!



Um dos motes da direita brasileira para criticar o governo tem sido o bordão "imagina só na copa" para qualquer coisa que dê errado em nosso cotidiano. A torcida contra o País atingiu o ápice nos protestos sem sentido e entre eles o que levava por tema "queremos mais escolas e hospitais e não estádios", numa catarse de amnésia para quem comemorou pra valer, como o povo brasileiro o fez, quando da escolha do país para sediar a Copa de 2014. 

Hoje ganhamos a Copa das Confederações derrotando a queridinha dos antigoverno, do PSDB, do DEMo, dos ex-comunistas do PPS e de toda a elite que torcia para um fracasso a mais para jogar na contra das manifestações contra o governo e derrubar ainda mais o prestígio da Presidente Dilma. 

Com a vitória acachapante e humilhante por três a zero contra os atuais campeões do mundo, a frustração se espalhou por esses que sempre torcem contra o Brasil, não importa se no futebol, na educação, na saúde, nas ruas, na economia e, principalmente na política. 

Por isso, este blog vai dar uma de Professor Hariovaldo Almeida Prado com a seguinte conclusão: 

Ainda bem que os amarelinhos derrotaram essa cambada de comunistas que vestiam as camisas vermelhas e queriam afrontar a nossa pura sociedade cristã ocidental, branquinha, cheirosinha e feliz  com os nossos queridos Galvão, Faustão, Globão, Folhão, Estadão, Vejão e coisas mais... Viva o PIG  entreguista e imaginem só na Copa: vamos dar uma surra nos russos, nos cubanos, nos venezuelanos e nos unir ao Paraguai e Honduras para mostrar que democracia e futebol são compatíveis... 

ACABOU!!!
É TETRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!
O BRASIL É TETRACAMPEÃO DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES BRASIL 2013!!!
SAMBAMOS!!!


Nota da Redação: depois dessa o Comendador foi medicado com uma dose cavalar de lexotam e está dormindo.
Será que ninguém se manca???...




O jornalismo na televisão chegou ao fundo do poço e a um impasse no Brasil. Depois que suas equipes foram hostilizadas em diversas manifestações e impedidas de realizar coberturas aos gritos de "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo" e assistir ao incêndio de carros de reportagem e um estúdio móvel do SBT e da Record, as emissoras de TV passaram a cobrir os eventos de longe, a bordo de helicópteros ou no alto de prédios, distantes das manifestações. 

A Rede Globo, a mais visada de todas, passou a usar microfones sem a logomarca da emissora e celulares para filmagem. É o jornalismo mais capenga que se possa imaginar. Não há reprodução de clima local nem proximidade do fato noticiado. 

Hoje foi mais um desses dias e a gente se pergunta: como é que vai ser de agora pra frente? 


Protesto no Rio perde clima festivo e tem confusão com repórter da Globo


Gustavo Franceschini e Vinicius Konchinski
Do UOL, no Rio de Janeiro


Ao contrário do primeiro ato da manifestação organizada pelo Comitê Popular da Copa, o clima é mais tenso três horas antes do início da final da Copa das Confederações. Brasil e Espanha se enfrentam no Maracanã, que recebe intensa proteção da Polícia Militar. Cerca de mil pessoas se concentram na Praça Sáenz Peña, no bairro da Tijuca, e iniciarão nova passeata rumo ao Maracanã. 
Manifestantes com bandeiras de movimentos sociais e de partidos políticos dão o tom deste segundo ato. Um repórter da TV Globo foi hostilizado e contou com ajuda da PM para escapar da confusão.
O perímetro Fifa, que veta o acesso das ruas de acesso ao Maracanã para pessoas sem ingresso e não credenciadas, é colocado em prática desde o início da tarde. A PM reforça o cerco ao estádio e irá acompanhar o rumo da caminhada. O entorno está totalmente vetado aos manifestantes, que prometem ir até o estádio.
Enquanto os ativistas levantavam bandeiras de partidos e até da Palestina, o repórter Vandrey Pereira fazia gravação e foi hostilizado. O jornalista da TV Globo foi identificado por causa de seu microfone e teve que contar com a ajuda da PM para deixar a confusão. Profissionais das TV's Record e do SBT se assustaram e se afastaram do local.

Olha aí


foto de Joelson Mendonça.
Tá na rede...


do: PAPO RETO.
Ufaaaaaaaaa....

Um alento no meio de tanta desgraceira no noticiário. Uma análise publicada no site Luís Nassif Online dá bem a ideia correta do que representa uma pesquisa de opinião em tempos conturbados...



A (I)lógica das pesquisas


É cientificamente INVÁLIDA qualquer análise dos resultados da pesquisa que procure dizer que, de fato, ela exprime um sentimento genuíno de insatisfação, isso por um motivo muito simples: ninguém que há dois, três meses atrás achasse o Governo bom/ótimo iria mudar de opinião de uma hora para outra tendo verdadeiros e concretos motivos para tanto.

Dessa certeza, que é lógica e racional, segue-se a dedução de que o resultado da pesquisa apenas comprova a facilidade com que se pode induzir o povo a falsas manifestações de vontade, sem amparo na realidade e apenas motivadas pela manipulação midiática e marqueteira do que estamos vendo.

A vida das pessoas que consideravam o governo bom/ótimo até um tempo atrás NÃO pode ter sido afetada de tal modo nos últimos meses ao ponto delas terem genuinamente motivos para mudarem de opinião.

O que se construiu foi uma sensação de desordem a partir dos protestos.

Em suma, a pesquisa apenas mostra o quanto a opinião popular pode ser manipulada numa sociedade de massas, extremamente suscetível de ser influenciada pela FORMA com que os fatos chegam até ela.

Concluindo, trata-se de uma pesquisa que mostra a avaliação da opinião circunstancial de uma parcela da população que retrata a sensação provocada pela forma como os protestos estão sendo transmitidos pelos órgãos de comunicação.

FORA isso, NÃO existe explicação lógica que justifique, cientificamente, que pessoas que há pouquíssimo tempo avaliavam positivamente o Governo Dilma tenham, de fato, motivos concretos para mudarem de opinião.

Tirando os casos dos que perderam parentes mortos nos protestos e dos que tiveram suas vidas afetadas diretamente por eles, como os empresários saqueados, os que ficaram horas presos no trânsito e etc, NADA justifica a queda brusca de popularidade.

A queda não passa de um efeito do marketing político gerado pelos protestos, que em si mesmos foram alimentados por uma certa abordagem midiática não compromissada com a estabilidade da ordem democrática, afora a participação efetiva da oposição dos partidos de sempre (PSDB, DEM e PPS, principalmente estes), que abortaram o diálogo democrático, racional, e investiram pesado no discurso falso e terrorista de sempre, apelando inclusive para acusações de "chavismo" e coisas do tipo, como fizeram com o plebiscito proposto corretamente pelo Governo Dilma.


A afirmação, censurável por si mesma quando vinda de um ministro do STF que opina jogando lenha na fogueira, é também censurável porque desrespeita uma nação estrangeira, usada inadvertidamente como exemplo negativo para o Brasil, o que NÃO pode ser admitido quando a declaração vem de uma alta autoridade brasileira. Isso é IRRESPONSÁVEL e é ERRADO, totalmente inadmissível.

sábado, 29 de junho de 2013

Olha o golpe aí, gente!!!... 

Como um roteiro bem esperado a Folha de S. Paulo dá mais um passo para o golpe de Estado contra o governo Dilma. na edição de hoje mancheteia: 

Aprovação nacional a Dilma despenca de 57% a 30% em três semanas

Queda é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico de Fernando Collor, em 1990

Danilo Bandeira/Editoria de Arte/Folhapress

Agora é só esperar para que a Imprensa da Casa Grande comece a clamar por impeachement, chame os "caras pintadas" e mobilize as Vivandeiras da Caserna e os nossos bons políticos no Congresso.... 

Os índices não dizem todo o catastrofismo que a manchete alardeia. Mas, ainda há mais:

Hoje no jornal "O Globo" o editor de política do matutino dos Irmãos Marinho, Jorge Bastos Moreno, publica matéria que tem trecho que se encaixa direitinho no roteiro golpista: 

"Certamente, raras vezes um presidente prometeu tanto, de uma vez só. Dilma precisará de forte apoio dos partidos políticos e da opinião pública em geral. Ela tem a seu favor as imagens da reação popular nos últimos dias. Também corre o risco de ter anunciado um pacote de medidas talvez pesado demais para o seu governo, que, pelo que se viu nos últimos dias, não vive fase de alta popularidade. E é verdade que, terça-feira passada, ela teve de recuar de outra ideia sua, a convocação de uma assembleia constituinte específica que faria a reforma política. Ministros do Supremo Tribunal Federal e diversos juristas convenceram-na de que era melhor investir num plebiscito que garanta a participação da sociedade na escolha dos caminhos da reforma.

No fim das contas, a crise política, marcada por manifestações populares realmente espontâneas, terá seu destino definido pela reação dos mesmos cidadãos que saíram às ruas do país para manifestar sua decepção com os políticos que mandam no país em seu nome. O governo e os homens públicos em geral que se cuidem. A opinião pública está de olho.


É muito sintomático a forma sincronizada opinativa entre  a pesquisa, a análise de Moreno e a mídia, todos falando a mesma linguagem...

A charge do sábado... 

Charge de Vasqs para A Charge Online

Opinião

De:

 
Paulo Moreira Leite

Desde janeiro de 2013, é diretor da ISTOÉ em Brasília. Dirigiu a Época e foi redator chefe da VEJA, correspondente em Paris e em Washington. É autor dos livros A Mulher que era o General da Casa e O Outro Lado do Mensalão.


Plebiscito às claras

Depois das bombas, das cacetadas e das balas de borracha, das trapalhadas, das frases infelizes, das incompreensões mútuas, já se pode perceber claramente quem quer a mudança e quem quer conservar tudo como está em nosso sistema político.

Até uma criança já sabe que o Congresso não quer e não vai fazer uma reforma política que afaste o poder econômico dos partidos, garanta uma transparência maior à eleição e maior representatividade a nossos partidos. Não é uma questão de adivinhação, de análise, mas de memória.
Sempre que o debate chegou a esse ponto, das medidas concretas de mudança, aquela maioria gelatinosa que domina a política brasileira em tantos aspectos fundamentais se manifesta para manter tudo como está. A última vez foi em março deste ano, quando uma frente partidária matou a possibilidade, ainda que ela tivesse condições de andar pelo plenário.
Foi para enfrentar essa fortaleza irresistível, que está além das alianças de governo e da fidelidade partidária, que surgiu a proposta de plebiscito.
A ideia é muito simples: o povo aprova, em urna, as linhas gerais das propostas de mudança. Em seguida, os parlamentares, seguindo os princípios definidos pelo voto popular, se encarregam de transformar a vontade do povo em lei.
Com esse apoio direto da população, é possível, entre outras medidas, eliminar a contribuição das empresas para campanhas, que permite ao poder econômico alugar o Estado a seus interesses.
Ao contrário do que sugerem nossos moralistas, a origem da corrupção encontra-se aí, neste caminho aberto para negócios clandestinos e tramas interesseiras à sombra do Estado. Não é falta de princípios. São as regras do negócio – inclusive eleitoral.
É compreensível que, nessa circunstância, aqueles que querem impedir uma reforma verdadeira já tenham se alinhado com uma orientação simples: impedir o plebiscito.
Vão fingir e dissimular. Vão gritar chavismo, peronismo, e até, quem sabe, lulismo. Não importa.
O objetivo é estratégico. Sem essa vontade popular expressa em urna, enterra-se aquilo que não lhes interessa. No fundo, no fundo, se tudo ficar como está, talvez com uma ou outra maquiagem, já está muito bom.
Sem plebiscito, chega-se ao mais importante, que é manter o povo, impotente, fora dos debates. A reforma se resolve dentro dos muros do Congresso – e nós sabemos muito bem os interesses que prevalecem nessa situação. São os mesmos que prevaleceram até agora. Aí, se faz um referendo e todos voltam para casa depois de um piquenique no parque.   
O problema, em tempos atuais, é que é muito difícil assumir o próprio conservadorismo.
O conservadorismo escancarado compromete a máscara que permite a um neoliberal se apresentar como libertário, apontando o Estado de Bem-Estar Social como forma de opressão e o Estado mínimo como libertação.
O programa de reforma eleitoral dessa turma é contribuição privada para campanha e voto facultativo. Querem transformar o Estado numa ONG, quem sabe um clube.
Não querem que o povo tenha o direito de escolher como se dá o acesso ao Estado.
Este é o debate, agora.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Até a Folha ???... 

Muita gente vem dizendo que as manifestações que estão na rua expressam apenas a opinião da classe média que os blogs mais progressistas já chamam de "geração coxinha". Havia dúvida vez que ninguém até agora havia comprovadamente feito medição do nível econômico e social dos manifestantes...

Que as manifestações no exterior eram típicas da classe média alta ficou bem evidente desde o início das passeatas em Nova York, Londres, Berlin, Madrid et caterva... Só gente de maior poder aquisitivo tem tempo no exterior para confeccionar cartazes e mandar imprimí-los com lay-out caro e ficar pulando na rua em dia de semana. Brasileiro pobre no exterior lava prato o dia todo. 

Agora a Folha de S. Paulo, talvez num espasmo de sinceridade, publica matéria com pesquisa do IPEA que comprova exatamente isso: os protestos são de gente rica. Pobre tá fora...

Da Folha

Ipea diz que protestos não estão sendo feitos pelos mais pobres

MARIANA SALLOWICZ
DO RIO
 O  presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcelo Neri, apresentou nesta quinta-feira dados sobre a redução da desigualdade e aumento da renda e afirmou que os protestos no país não estão sendo realizados pelos mais pobres, que foram os mais beneficiados por essas mudanças.
 "Pessoas que estão no lado belga da 'Belíndia' talvez tenham razões para não estarem satisfeitas", afirmou em entrevista coletiva no Rio. A expressão 'Belíndia', criada pelo economista Edmar Bacha, buscar definir as desigualdades do Brasil, que mistura a riqueza da Bélgica e a miséria da Índia.

   Questionado se são os mais ricos que estão nas ruas, respondeu: "Não diria os mais ricos, mas certamente não [são] os mais pobres."Neri disse que a renda dos 10% mais pobres no país cresceu 550% mais rápido do que a dos 10% mais ricos, e que a desigualdade no Brasil se reduziu de maneira "muito forte" nos últimos 12 anos.

Aí vem Marcos Coimbra em artigo publicado na Carta Capítal e expressa a mesma opinião em artigo do qual tiramos o seguinte trecho: 


Para identificar o sentido das que aconteceram agora, temos o perfil mais típico dos participantes, suas bandeiras mais características e as reações mais comuns que suscitaram.
Nada ilustra melhor a mudança do perfil socioeconômico dos manifestantes que a imagem veiculada pela TV Globo nos primeiros jogos do Brasil na Copa das Confederações: madames vestidas a caráter e cheias de balangandãs, brandindo cartazes sobre o “fim da corrupção” e fazendo propaganda de um endereço no Twitter. Os jovens que, no YouTube, se tornaram astros dos “insatisfeitos”, parecem seus filhos ou irmãos.
No conteúdo, o elemento central da “ideologia das ruas” foi a crítica à representação política e às instituições, particularmente os partidos políticos. Os manifestantes gritaram País afora que não se sentiam representados por ninguém, que estavam na rua para denunciar os “políticos” e “fazer política com as próprias mãos”. As vagas perorações em favor de “mais verbas para a educação e a saúde” ou contra os “gastos exagerados na Copa do Mundo” nada mais foram que pretextos para externar sua aversão ao sistema político e ao governo.   
Quem monitorou as redes sociais durante esses dias percebeu que os defensores mais entusiastas das passeatas foram os antipetistas radicais. Esses é que se sentiram em íntima comunhão com os participantes e torceram para que as manifestações escalassem, enfraquecendo o governo e prejudicando as chances de reeleição da presidenta.
Para dizer o óbvio, quem deu o sentido das manifestações foi a classe média antipetista, predominantemente de direita. Nem sempre, nem todos os participantes, mas em seu núcleo característico. 

Texto completo aqui: http://www.conversaafiada.com.br/politica/2013/06/28/coimbra-e-a-classe-media-anti-petista/


Foi cozinhar pinhão...


Uma das boas coisas da culinária paranaense é o pinhão que nesta época de frio faz a delícia de quem gosta de se aquecer nas noites frias de Curitiba e adjacências....

Por isso, acredita-se que a crise provocada pelas manifestações de rua pelo País, levou a ministra Gelise Hoffmann, uma boa senadora e omissa ministra, a buscar o fogão em sua terra natal para fugir ao clamor das ruas e à tensão dos protestos. 

Só se espera que ela tenha levado junto ao seu "global" marido Paulo Bernardo, o menino da Globo no governo...

A Carta Capital publica texto interessante sobre essa situação administrativo-familiar com uma frase bem indicativa de novidades no front: 

Antônio Cruz/ABr
mercadante
Mercadante fala sobre plebiscito da reforma política, ao lado de José Eduardo Cardozo (E) e Eduardo Campos

Por onde anda a ministra-chefe da Casa Civil? Na semana em que a presidenta Dilma Rousseff faz um de seus discursos mais importantes desde que foi eleita, a principal interlocutora do governo federal saiu dos holofotes. Em seu lugar, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assumiu o papel de porta-voz do governo que acabava de anunciar uma proposta de plebiscito sobre a reforma política. Coube a Mercadante anunciar a decisão do governo em recuar sobre a Constituinte para lançar um plebiscito sobre o tema.

texto completo em: http://www.cartacapital.com.br/politica/com-sumico-de-gleisi-mercadante-vira-porta-voz-e-se-cacifa-para-assumir-a-casa-civil-545.html
Foi mal...



O jornalista e escritor Rui Martins, diretamente de Berna, na Suíça, analisa o golpe que se preparava para depor a Presidente Dilma no bojo de impeachment que já tinha até data marcada para ocorrer... 



Berna (Suiça) - Estava tudo preparado – mais alguns dias de agitação e, no 1 de julho, com a greve nacional, um pilantra acionaria o Supremo Tribunal Federal argumentando que diante da confusão reinante, das perdas do Brasil com a depreciação do real diante das outras moedas e da impossibilidade de se governar só havia uma solução – o impeachment da presidenta.
Joaquim Barbosa faria um sorriso de envaidecido, já sonhando com a faixa presidencial, e daria provimento imediato à demanda. E o STF que, no caso Battisti, queria mas não pôde enquadrar o ex-presidente Lula, assumiria o controle político do país, retirando Dilma do poder.
Para garantir o golpe, legal como foi o do Paraguai, haveria a rede da grande mídia, com a Globo caprichando nos closes dos ministros togados favoráveis ao impeachment.
E a Veja lançaria a capa sacralizando o golpe – o “STFcassa (ou caça ?) Dilma”. Em letras grandes, as primeiras medidas a serem tomadas por quem assumisse o poder – acabar com as bolsas escola e família, abrogar a lei em defesa das domésticas, privatizar a Petrobrás, acabar com as cotas universitárias em favor de negros e índios, privatizar o ensino e a saúde, acabar com a maioria dos ministérios e secretarias de governo dentro de um plano neoliberal de reduzir o Estado ao mínimo e abrindo nossas fronteiras a todo e qualquer capital estrangeiro, numa espécie de suk ou mercado livre de nossas riquezas.
Só que Dilma foi rápida na reação, impedindo que as manifestações iniciadas com justos protestos contra o aumento de passagens de transportes públicos, acabassem sendo recuperadas por setores menos interessados pelo povo e mais por assumir o poder, a fim de reverter todas as conquistas sociais dos últimos anos.

Texto completo em: http://www.diretodaredacao.com/noticia/o-contragolpe-de-dilma

Homens?... Tenho minhas dúvidas!!!

Do Facebook

    A MÁSCARA CAIU

Na UTI... 


Urariano Motta, do "Direto da Redação" vai ao ponto ao analisar o convocado protesto médico de 3 de julho sobre a "importação" de médicos do exterior pelo Brasil. 

Com fina ironia e aguda percepção ele vai direto à UTI da hipocrisia médica que nada tem a ver com o Juramento de Hipócrates!

Médicos brasileiros X Médicos cubanos


Recife (PE) - Na coluna “Um golpe comunista no Brasil”, nós já havíamos obervado que a Associação Médica Brasileira havia ameaçado acionar a Justiça e levar a classe, dos MÉDICOS, para as ruas, caso a ex-terrorista Dilma Rousseff importasse médicos cubanos. O presidente da associação Floriano Cardoso chegara mesmo a afirmar que o governo seria o responsável direto por erros, complicações e mortes que poderiam ocorrer caso médicos incompetentes passassem a atender o povo brasileiro.
Naquela ocasião, nada dissemos do risco de erros e de morte que todos já sofremos sem necessidade de importação dos médicos de Cuba. Os formados em medicina nas faculdades caça-níqueis, os profissionais submetidos ao regime do lucro e do desprezo pela vida da população já dão conta, com muita competência, do serviço. Para isso, para quê trazer o jaleco alienígena? Mas agora, o que antes era ameaça se concretiza: a AMB (Associação Médica Brasileira) anunciou ontem que haverá uma paralisação nacional dos médicos no dia 3 de julho. O protesto, segundo a entidade, será feito por conta da decisão do governo federal de trazer médicos do exterior para que trabalhem no  Sistema Único de Saúde.
Avisa a AMB que serão mantidos apenas os serviços de urgência e emergência. Cirurgias e atendimentos eletivos, por exemplo, não serão feitos em 3 de julho. Não vem ao caso aqui, longe do colunista sequer a insinuação, que na greve serão mantidos todos os gêneros de cuidados médicos nos hospitais privados e nas clínicas particulares. Como o Dr. Jekyll, muitos dos nossos profissionais de medicina têm uma face pública e uma privada, queremos dizer, uma face particular, das suas contas bancárias. Sobre isso nem é bom falar. É natural, elementar, Mr. Hyde,  que todo o mundo precisa sobreviver.
A novidade maior, a esperteza escorregadia, vem do novo discurso dos dirigentes da categoria médica. Eles falam agora que não se opõem à vinda de médicos pura e simplesmente. Não, longe disso. O problema é que os médicos de Cuba têm que passar antes pelo Revalida, a Revalidação do Diploma Médico, porque, afinal, o povo tem que ser bem cuidado, não é qualquer um chegar aqui com diploma de quinta categoria pra cuidar dos brasileiros.  E sabe o leitor onde reside a esperteza?
O Revalida é uma prova que até mesmo os que a elaboram são incapazes de passar. Ou segundo as palavras de Heleno Rodrigues Correa Filho, conselheiro do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde e professor associado da pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Campinas:
No Revalida, exigem conhecimento sobre coisas que não são da rotina médica diária. E perguntam sobre o que nem eles sabem responder. São exames para reprovar 90% dos candidatos. E reprovam mesmo. O exame de revalidação de diplomas estrangeiros é elaborado por professores de universidades renomadas que estão politicamente decididos a não deixar entrar ninguém. O objetivo não é filtrar profissionais para o mercado, e sim impedir que entrem pessoas. Não há avaliação externa ao Revalida.
Quando são reprovados 90% dos candidatos, ninguém vem a público reclamar de tamanho absurdo, dizer que no Reino Unido ou na América do Norte uma prova assim seria reestruturada. Por que brasileiros passam em exames nos Estados Unidos e americanos não passam no Revalida brasileiro? É porque tem alguma coisa errada... Essa direita que não quer modificações no Revalida é a mesma que não quer as cotas nas universidades e os médicos oriundos dessa escola cubana”.
A opinião acima é um petardo demolidor sobre as boas intenções da AMB. E vem de um especialista médico, que bem conhece a prova e os seus pares. Mas o diabo do Revalida é que ainda assim se aprovam 10%. Então o que exigem mais agora, para que o povo brasileiro não fique sem médicos? Os nacionais querem, por cima, uma prova de português para os médicos alienígenas. É justo. Do meu canto, deixo a sugestão de uma prova matadora desses 10% de invasores.
Na prova de português, os médicos cubanos devem ser submetidos a uma prova dividida em 3 partes. Na primeira, uma análise sintática de todo o canto IV de Os Lusíadas, com identificação de orações, objetos, acessórios, inversões, elisões, alusões, metros raros, mais exegese com identificação dos personagens em Camões e suas biografias. Na segunda, uma interpretação de frases com gírias cariocas, pernambucanas, amazonenses e gaúchas. Na terceira, uma redação toda em termos da fala do caboclo do Acre. Pronto, creio não haver melhor Revalida para nos livrar de mais uma  invasão comunista.

A descoberta... 

FHC agora é imortal na Academia Brasileira de Letras.Um grupo de pesquisa arqueológica que inclui cientistas do Brazil (com "zê"), United States of America e da União Europeia, com financiamento do FMI e dos banqueiros internacionais, acaba de descobrir a múmia do Faraó Fernandotep I o "Príncipe das Luzes do Alto e Baixo Higienópolis e Quejandos". 

A múmia, em excelente estado de conservação, está sendo exposta nos salões da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro. 

É uma grande conquista do neoliberalismo internacional...

Deu na Rede... 

O LESA PÁTRIA (FHC) NÃO SE CONTENTOU EM VENDER O BRASIL A TROCO DE PROPINA!!!

 artigo do jornalista Beto Almeida.
O LESA PÁTRIA NÃO SE CONTENTOU EM VENDER O BRASIL A TROCO DE PROPINA!!!

Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC

Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países

Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.
O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.
Veto imperial

O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.
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“Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama.
Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.
Guinada na política externa

O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio.
Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles.
Bomba! Bomba!

O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Giráo publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.
A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.
Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.
Desarmamento unilateral

A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.
Intervencionismo crescente

O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável.
São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks.

Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC

Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países

Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.
O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.
Veto imperial

O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.
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“Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama.
Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.
Guinada na política externa

O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio.
Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles.
Bomba! Bomba!

O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Giráo publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.
A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.
Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.
Desarmamento unilateral

A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.
Intervencionismo crescente

O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável.
São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks.
Que coisa, hein???

Pelo conjunto da obra o Ociólogo e líder neoliberal, Dom Fernando I e Único, o procriador, amiguinho do Bill Clinton tornou-se ontem imoral da Academia Brasileira de Letras. 

Depois de assistir general sendo eleito para a ABL por suas "ordens do dia", só nos cabe dizer: a que ponto chegou a "Casa de Machado de Assis"...




Aos 82 anos, Fernando Henrique vira imoral

Edson Silva: ARARAQUARA, SP, 11.04.2011: FHC/LIVRO RUTH CARDOSO/SP –  O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, durante o lançamento do livro 'Ruth Cardoso – Fragmentos de Uma Vida', escrito por Ignácio de Loyola Brandão, em cerimônia no Teatro
Na Academia Brasileira de Letras; ex-presidente tucano obteve 34 de 39 votos possíveis para suceder jornalista João de Scantimburgo; houve uma abstenção; "Essa eleição é um ato de respeito da Academia Brasileira de Letras à inteligência brasileira(?????). A "grande obra" de Fernando Henrique Cardoso dá ainda mais corpo à Academia", disse o também imoral Marcos Villaça em comunicado oficial;

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Só rindo... 


Tem jornalista que não se manca, mesmo... É o caso de Ilimar Franco, editor da Coluna Panorama Político do O Globo que dá uma nota hoje que foi motivo de riso por todfos os que a leram aqui no elevador, na porta do edifício e no barbneiro ali ao lado. 

Tinha que ser mesmo no golpísta O Globo que a voz do jorn alista valida a do patrão-cmpanheiro: 
Ilimar Franco

A patacoada da moda
O chavismo é um fenômeno próprio da Venezuela, que corresponde às circunstâncias de sua história. Pelo que se sabe, no Brasil, nenhum presidente quis dar golpe nem a oposição aqui é golpista ou indiferente às mazelas sociais do país.
A verdade verdadeira... 











Do: facebook



Caiu a ficha...


Depois que a Câmara Federal arquivou por votação, o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 37 começa a cair a ficha mostrando o povo caiu no maior logro já imposto ao brasileiro pela mídia comprometida e por alguns setores mal intencionados do Ministério Público. 

Hoje à tarde, o canal noticioso da TV Band - a BandNius ouviu o jurista Ives Gandra Martins que mostrou em detalhes o logro: 

* A PEC 37 não retirava nenhum poder do Ministério Público na sua relação com o inquérito e a Polícia Judiciária, simplesmente por que o MP nunca teve, nos termos da Constituição, nenhum poder tanto sobre um quanto no outro;

* A campanha desenvolvida pela mídia partiu do pressuposto de que todo promotor ou procurador - membros do MP - são vestais e que todos os delegados, a quem incumbe a Constituição de presidir os inquéritos são corruptos em inversão de valores que não corresponde à realidade; 

* A Constituição só permite ao MP supervisionar alguns inquéritos e nunca se sobrepor à política que a única a quem compete investigação e indiciamento. 

Por fim, o jurista faz elogio aberto à Política Federal que ele considera uma das mais correta e eficientes do mundo, responsável pela totalidade dos inquéritos por corrupção feitos no País, nos quais o papel do MP foi praticamente nulo. 

É pena, mas o leite já foi derramado pela corrupta míidia corporativa brasileira, a Imprensa da Casa Grande